A fibromialgia é uma doença cujo diagnóstico é essencialmente clínico. Ou seja, não há nenhum marcador nos exames de sangue, nem em imagens que confirmem o diagnóstico. Por isso, muitos pacientes se questionam se a dor não seria puramente psicológica.

Ela se caracteriza por ser um transtorno de regulação da dor em que o paciente apresenta uma resposta dolorosa exacerbada. Já foram detectados em estudos alterações em imagem e em neurotransmissores que justificam o caráter orgânico da doença.

Múltiplos fatores são associados à fibromialgia: ambientais, genéticos, biológicos (por exemplo, uma maior frequência em mulheres), distúrbios do sono, sedentarismo, obesidade e até mesmo a insatisfação em casa ou no trabalho podem estar relacionados.

O fator psicológico, entretanto, também é de fato parte importante dessa doença. Alguns traços de personalidade, traumas psicológicos e transtornos de humor são frequentemente associados.

Portanto, o componente psicológico é um dos fatores relacionados à fibromialgia, porém não contempla toda a complexidade dessa doença que é multifatorial e cujas origens ainda não estão totalmente esclarecidas.

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