O que é esclerodermia?

Esclerodermia é o termo usado para um grupo heterogêneo de condições que cursam com o espessamento da pele.  A esclerodermia pode ser localizada quando acomete só a pele ou pode estar associada a um envolvimento sistêmico, e nesse caso, é chamada de esclerose sistêmica.

O que é esclerose sistêmica?

É uma doença auto-imune, rara e ainda pouco conhecida que causa espessamento da pele por ativação da auto-imunidade e aumento da produção de colágeno e de substâncias que levam à fibrose e provocam inflamação.

Qual o principal sinal da esclerose sistêmica?

O espessamento da pele. A pessoa pode perceber que a pele está mais “grossa” e em casos mais avançados pode notar a pele “esticada”, o nariz mais fino e até mesmo redução da abertura da boca.

Quais os principais tipos de esclerose sistêmica?

Cutânea limitada

O espessamento da pele se restringe às mãos, distal (“para baixo”) aos cotovelos e joelhos, rosto e pescoço, mas não pega o tronco, nem o abdome. Pode levar a manifestações da chamada síndrome CREST (calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade esofágica, esclerodactlia e teleangectasias).

Cutânea difusa 

O espessamento da pele acomete o tronco, o abdome, os braço e ombros. São mais propensos a uma evolução mais rápida da doença e ao dano de órgãos internos.

Sine escleroderma

Quando não ocorre o espessamento cutâneo, mas há acometimento vascular e de órgão interno.

Overlap ou sobreposição

Quando ocorre em combinação com manifestações de outra doença reumatológica como o lúpus eritematosos sistêmico, a dermatomiosite ou artrite reumatoide.

Fora a pele, o que mais a esclerose sistêmica pode acometer?

  • sistema gastrointestinal
  • pulmão
  • rim
  • coração
  • sistema musculoesquelético
  • neuromuscular
  • geniturinário

 

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