Essa é uma dúvida frequente das pessoas que sofrem com as dores crônicas da fibromialgia. 

A fibromialgia é uma doença cujos sintomas são dores difusas pelo corpo, sono não reparador, problemas de memória e concentração, formigamentos ou dormências, e muitas vezes vem associada com depressão, ansiedade, enxaqueca e distúrbios intestinais. É ainda bastante incompreendida pela população. Muitas vezes a pessoa que sofre com a dor é desacredita pela família, amigos e até mesmo por alguns médicos. 

Atualmente o portador de fibromialgia que tenha indicação de afastamento do trabalho por mais de 15 (quinze) dias, poderá requerer ao INSS o auxílio-doença. O segurado deverá agendar uma perícia médica pelo telefone 135 ou pela internet. Com base na perícia feita pelo perito do INSS, o paciente terá ou não o seu benefício deferido. Já no caso de constatação da incapacidade total e permanente, poderá ser concedida ao portador de fibromialgia a aposentadoria por invalidez.

Porém, ainda é muito difícil conseguir que o benefício seja concedido. Quer seja pela dificuldade do sistema previdenciário brasileiro em conseguir acolher adequadamente toda a demanda da população, quer seja pela própria dificuldade inerente a esta doença, cujo sintoma principal é a dor, um sintoma subjetivo, muitas vezes difícil de ser comprovado. 

No portal e-cidadania do Senado Federal existe uma ideia legislativa para tornar a fibromialgia reconhecida pelo INSS como doença incapacitante. Ao receber 20.000 apoios, a ideia se tornará uma Sugestão Legislativa, e será debatida pelos Senadores. Juntos somos mais fortes na luta do reconhecimento maior desta doença.

 

 

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