Rizartrose é o termo dado a artrose (desgaste da cartilagem articular) que atinge a articulação da base do polegar.
A causa exata ainda é desconhecida, acredita-se que ela ocorra por diversos fatores como:
fatores genéticos
desgaste por uso repetitivo da articulação
causas pós-traumáticas
Os sintomas são dor na base do polegar, inchaço e limitação do movimento.
O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico e radiografia das mãos.
A prevenção deve ser feita através da proteção articular. Deve-se evitar atividades repetitivas que sobrecarreguem esta articulação, como digitar no celular constantemente com o polegar.
O tratamento da rizartrose envolve o repouso articular, uso de talas (órteses) específicas, analgésico e anti-inflamatórios.
Em casos refratários, pode ser indicada infiltração com corticoide, e nos ainda assim não responsivos, indica-se cirurgia.
O cisto sinovial é notado como um estrutura arredondada, principalmente no dorso (“parte de cima”) da mão ou do punho. Forma-se um cisto, “uma bolha” do líquido da articulação (líquido sinovial).
Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre 20 e 40 anos, e tem discreto predomínio em mulheres.
Ele pode surgir em qualquer articulação, mas o punho é o lugar mais comum. A causa ainda é desconhecida, mas é sugerido uma degeneração mucoide das estruturas periarticulares. O papel do movimento repetitivo ainda é incerto, mas pode induzir a piora da lesão.
Na maioria dos casos o cisto sinovial não causa nenhum sintoma, porém eventualmente pode provocar dor ou desconforto local.
Pode ser primário, ou seja, aparecer “do nada” ou ainda ser secundário a uma lesão ligamentar ou doença reumatológica.
Quando sintomático, indica-se repouso do local acometido e uso de anti-inflamatório não hormonal. Caso não tenha melhora, pode ser necessário aspiração do cisto, seguido de injeção de corticosteroide no local. Casos refratários são encaminhados para a cirurgia.
Se você tem dor nas mãos, seja por artrose, tendinite ou artrite reumatoide, você deve proteger essas articulações. É preciso ter atenção nos movimentos diários para não sobrecarregar suas mãos.
Aqui vão algumas dicas:
1- Como segurar os objetos?
Ao segurar objetos pesados, como um prato, use a palma das duas mãos como apoio, e não somente a ponta dos dedos.
2- Como segurar as sacolas e bolsas?
Evite carregar as sacolas na ponta dos dedos. Procure carregá-las, ou na altura do cotovelo, ou ombros, sempre em uma articulação maior para evitar sobrecarregar as pequenas articulações das mãos. Se for ao mercado ou feira, onde já sabe que carregará uma quantidade maior de compras, já se programe para levar um carrinho para não precisar carregar as compras nas mãos. Esse mesmo princípio vale para as mulheres que costumam carregar bolsas pesadas no dia-a-dia. Evite as bolsas “de mão”, procure trocá-las por bolsas que possam ser carregadas nos ombros, e de preferência com pouca carga. Faça uma limpeza na sua bolsa com frequência e evite o peso desnecessário.
3- Palma da mão
Use toda a palma da mão e não apenas as pontas dos dedos para abrir os potes.
4- Cuidado com o uso excessivo do celular
Evite digitar muito no celular e procure alternar as mãos ao usar o aparelho. Tente ainda poupar o polegar, digitando com os outros dedos também. E se for enviar uma mensagem muito extensa, pode utilizar o recurso de mensagem por voz.
5- Adaptação no trabalho
Procure realizar uma adaptação, caso o seu trabalho exija o uso das mãos o tempo todo. O terapeuta ocupacional é o profissional habilitado a fornecer orientações sobre adaptação dos movimentos e proteção articular.
Crédito das fotos:
<a href=”https://br.freepik.com/fotos-gratis/close-up-de-menina-passe-segurar-prato-de-bolo-chocolate-com-iluminado-velas_3717090.htm”>Designed by Freepik</a>
<a href=’https://br.freepik.com/fotos-gratis/bonito-menina-segurando-prato_2329320.htm’>Designed by Freepik</a>
<a href=”https://br.freepik.com/fotos-gratis/femea-segurando-sacolas-de-compras-a-beira-mar_1197919.htm”>Designed by Freepik</a>
<a href=”https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-segurando-sacolas-de-papel_1361598.htm”>Designed by Freepik</a>
Em primeiro lugar, devemos destacar que artrose é o mesmo que osteoartrose e osteoartrite. Esses três termos, portanto, se referem à mesma doença. Porém, a artrose é uma entidade diferente da artrite reumatoide.
A artrose é considerada a forma mais comum de artrite. Pode acometer as mãos, os joelhos, os quadris, a coluna (os famosos “bicos de papagaio”) e os pés, principalmente as primeiras metatarsofalangeanas (as chamadas “joanetes”). Ela é causada por um processo inflamatório associado a um desgaste da cartilagem da articulação.
No Brasil estima-se que a prevalência seja de aproximadamente 4,1%, ou seja, é relativamente bastante frequente na população. Pode acometer homens e mulheres, sendo que a artrose de joelhos é 2x mais frequente no sexo feminino e com pico aos 50 anos de idade.
Fatores de risco
Idade acima dos 50 anos
Sexo feminino
Fator genético
Obesidade
Lesão articular prévia, por exemplo, pós traumática
É uma doença que causa dores no corpo generalizadas e está associada a enxaqueca, distúrbios do sono e do humor, alterações intestinais, entre outros.
Artrite reumatoide
É uma doença autoimune crônica que pode afetar diversas articulações, sendo as mãos, os pés e os punhos as regiões mais acometidas.
Osteoartrite
Também conhecida como artrose, essa doença é caracterizada pelo desgaste das cartilagens que recobrem as extremidades dos ossos. Ocorre principalmente nos joelhos, quadril e mãos.
Osteoporose
É uma doença em que osso torna-se mais frágil com maior risco para fraturas. Ocorre principalmente em mulheres após a menopausa, mas também pode ocorrer em homens e ter outras causas secundárias.
Gota
Essa doença é desencadeada pelo acúmulo de ácido úrico no organismo. Ele pode se depositar nas articulações causando uma inflamação local.
Lúpus
É uma doença autoimune crônica sistêmica que provoca alterações em diversas partes do corpo. Pode acometer a pele, as articulações, os pulmões, os rins, o sangue, entre outros.
Lombalgias
O reumatologista pode diferenciar uma lombalgia comum de uma dor nas costas causada pela espondilite anquilosante.
Tendinites
O tendão é uma estrutura fibrosa que liga o músculo ao osso. A sua inflamação é, geralmente, causada por movimentos repetitivos e traz dor e limitação física.
Essas doenças acima citadas são as mais comumente tratadas pelo reumatologista. Porém, existem centenas de outras doenças que também são cuidadas por essa especialidade, como:
Aumenta a resistência física, melhora a flexibilidade e tem pouco impacto. Costuma ser recomendada para quem tem espondilite anquilosante, desde que não haja contra-indicação.
2. Tai chi
É uma forma de exercício que une mente e corpo. Originária da China envolve artes marciais, meditação e movimentos suaves de dança que levam a conexão da mente e corpo. É indicada como terapia complementar para transtornos de ansiedade, fibromialgia e osteoartrose de joelhos.
3. Exercícios Kegel
São exercícios que fortalecem a musculatura pélvica que sustenta a bexiga. Podem prevenir a incontinência urinária.
Consulte seu médico para avaliar se está apto a realizar exercícios físicos.
Não, artrose e artrite reumatoide são doenças diferentes.
Osteoartrose é o mesmo que artrose e osteoartrite. É uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas. Os locais mais acometidos são as mãos, os joelhos, os pés e os quadris. A incidência de osteoartrose aumenta com a idade. O sintoma mais comum é a dor que piora com o movimento, principalmente no final do dia.
Já a artrite reumatoide é uma doença auto-imune inflamatória. Ela acomete várias articulações, principalmente mãos, punhos e pés, mas diferentemente da artrose em que o acometimento é apenas articular, a artrite reumatoide é sistêmica. Ou seja, pode levar a alterações na pele, pulmão, sistema nervoso, olhos, sangue, entre outros. Os sintomas mais comuns são dores na juntas com inchaço e rigidez matinal.
Portanto, apesar de ambas causarem dores articulares e possuírem nomes semelhantes, elas são bastante diferentes. O reumatologista pode fazer essa diferenciação através dos sinais e sintomas clínicos, mas também com ajuda de exames laboratoriais e radiológicos.